Gigi Hadid – Foto: Harper’s Bazaar
Os bichos de estimação podem ser poderosas companhias em nossas vidas, trazendo inúmeros benefícios para a saúde. Isso é tão verdade que o simples ato de ter um mascote já se tornou até uma abordagem para auxiliar no tratamento de doenças: a pet terapia. O método vem ganhando muita força nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, consistindo em uma intervenção terapêutica em que os animais assumem o papel de assistente do profissional de saúde.
A Terapia Assistida por Animais vem sendo mais utilizada em pacientes psiquiátricos e pessoas hospitalizadas, além de idosos que vivem em casas de repouso. A técnica visa promover saúde e bem-estar pela relação do indivíduo com o animal, tratando problemas recorrentes de várias naturezas, através da autoestima e da sensibilidade. Os benefícios podem ser tanto emocionais quanto físicos, ajudando a controlar o estresse e a ansiedade, além de reduzir o colesterol ruim e a pressão sanguínea.
Essa ainda é uma abordagem experimental que está sendo aplicada em diferentes quadros clínicos, mas os resultados observados até aqui são sempre positivos. Uma pesquisa realizada pela organização Mayo Clinic já provou que os cães podem trazer um impacto significativo na qualidade de vida de pacientes com fibromialgia, uma doença autoimune que causa dores generalizadas no corpo. Quem sofre de depressão também pode se beneficiar muito ao ter um pet em casa, pois eles servem de estímulo para reencontrar prazer em fazer atividades cotidianas.
Por ser um tratamento médico, a pet terapia sempre é assistida por um profissional de saúde, que acompanha o caso de perto e analisa se a abordagem está rendendo algum progresso. Além disso, não é qualquer animal de estimação que pode ocupar esse posto; quase sempre são utilizados cães treinados especificamente para isso, pois são priorizados animais com personalidade dócil e tolerante. Sendo assim, o mais comum é que o bichinho seja indicado pelo próprio especialista para a tarefa.
Contudo, os cuidados com o pet permanecem os mesmos. O paciente vai conviver diariamente com o animal e precisa se atentar aos cuidados relacionados, então ainda é necessário alimentar, dar banho, levar ao veterinário, dar remédio para pulga e carrapato e ainda brincar regularmente com ele. É importante que o bichinho esteja sempre feliz e tire a pessoa da sua “zona de conforto”, para que possa ser alcançada uma melhora real sob o quadro clínico.
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