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Rupi Kaur desembarca no Brasil com encontro catártico com os fãs

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Foto: Mahsa Sajadi
Rupi Kaur parece que tem duas vidas. Em um dia, está se preparando para um red carpet de Hollywood, no outro, fazendo afazeres domésticos na casa dos pais, no Canadá. É dessa dicotomia que vem seus pensamentos, questionamentos e mensagens de empoderamento. Isso a conecta com seus fãs.
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Nascida em Panjabe (Índia), emigrou para o Canadá ainda na infância. Em seus poemas, fala da discriminação contra as mulheres, em especial quando envolve a sexualização, e a busca pelo amor. Passando uns dias em Los Angeles, falou à Bazaar por Zoom, antes de seguir para apresentações na América Latina, Ásia e Oceania.
A turnê – com passagem pelo Memorial da América Latina, em São Paulo, neste sábado (04.02) – acaba em abril, quando, definitivamente, poderá descansar. “Estou triste porque os últimos meses têm sido divertidamente ótimos. Ao mesmo tempo, será bom ficar quieta para escrever meu próximo livro”, narra.
Antes dos atuais 30 anos, chegou à lista de best-sellers do The New York Times. Seu mais recente trabalho é “Curar Através das Palavras” (lançado este mês no Brasil). O sucessor será uma coletânea de longos poemas em prosa “bem diferentes” dos primeiros, curtinhos – que viralizaram nas redes sociais. Esses escritos fazem parte do show que passará por aqui. “É a coisa que mais tenho gostado até agora”.
Concomitantemente, Rupi está escrevendo e ilustrando um livro infantil, um de ensaios e, ainda, um de memórias – que ela nem sabe se algum dia sairá. “Tenho vários livros acontecendo ao mesmo tempo, mas nunca sei qual vou terminar primeiro”, entrega, dizendo que seu sonho é um romance. Outras plataformas, como a TV, também a interessam.
Em sua rotina de escrita, ritual sagrado. Protege as manhãs para que não as perca de vista. Em dias comuns, acorda, toma seu café com torrada. Na tour, gosta de entrar no mood com um café especial e um doce. É quando pega um caderno para escrever. “Quando estou triste, não sinto nenhuma esperança. Se isso acontece, penso: qual é o sentido de escrever qualquer coisa? Nunca vai ser bom. Ser feliz ajuda, mas acho que o que mais ajuda é se sentir forte”. Não era assim quando começou e se estendeu até os 20 e poucos anos. “Percebi que coisas boas também vêm quando se está feliz”.
Ao postar que viria ao Brasil, Rupi brincou que aprenderia português. Recebeu muitas dicas nas direct messages do Instagram. “Não vou passar vergonha aqui, testando o que aprendi. Mas estou ansiosa para subir ao palco no dia 4 e falar um pouco do que aprendi”, diverte-se, deixando escapar “finalmente” e “obrigado” entre os aprendizados.
O Brasil será o único país a ter legendas em tempo real – tamanho cuidado com seus leitores. Desde o seu segundo livro por aqui sua base de fãs tem crescido – alguns bem famosos, como Maria Ribeiro, Taís Araujo, Bruna Lombardi, Patricia Pillar e Martha Nowill para citar algumas.
Música serve para inspirar, como o folk cantado em punjabi, sua língua-mãe. “É toda essa poesia que realmente me inspira e me concentra”, detalha. Mas quando começa a escrever, só consegue se for instrumental: “geralmente, é silencioso”. Neste cenário, há velas, chás, biscoitos e salgadinhos. Dependendo do dia, a sessão pode durar uma ou várias horas.
Antes de nos despedirmos, Rupi conta uma curiosidade para se livrar do nervosismo, como no dia em que conheceu Emma Watson. “No minuto que me vi ficando nervosa, falei: ‘pare agora mesmo’. Foi uma das conversas mais lindas que tive. Era alguém que admirava e foi um lindo encontro”. Outra forma é colocar uma música e dançar. “Viajo com uma caixinha de som, e fazemos uma festa privada de até três pessoas no backstage”, brinca. Depois de rezar, um spoiler: surge ao som de “XO”, de Beyoncé – carta de amor aos fãs.
Do Brasil, conhece Paulo Coelho. Leu “O Alquimista”, inspiração para “tudo é possível. Basta acreditar”. E assim o fez. Quando se fala de inspiração, os nomes da própria Queen B e Rihanna surgem de bate-pronto. “Sem pretensão, Cher também se tornou uma grande inspiração para minha turnê mundial”. E se tem uma coisa que Rupi sabe muito bem administrar é o storytelling das coisas em que se mete. As brincadeiras, as piadas e o tato com o público são o que fazem acreditar que existe, sim, vida após o amor, como diria a Deusa do Pop.
Para ler
Fotos: Divulgação
1. “Meu Corpo Minha Casa” (2020)
2. “O que o Sol Faz com as Flores” (2017)
3. “Outros Jeitos de Usar a Boca” (2014)
4. “Cura Pelas Palavras” (2023), todas as publicações de Rupi foram lançados no Brasil pela Editora Planeta
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