Janeiro branco: como o racismo afeta a saúde mental da população negra
Shenia Karlsson fala do racismo e seus efeitos n a saúde mental Flávio Teperman/Divulgação Entre no canal do iG Delas no Telegram e fique por dentro de todas as notícias sobre beleza, moda, comportamento, sexo e muito mais! O Papo Preta já atendeu 7 mil pessoas gratuitamente, prova de que a demanda existe, o que não há é um olhar para essa população. Shenia diz que o projeto foi criado despretensiosamente, mas ganhou repercussão na medida em que elas se aliaram a instituições e puderam levar a ideia a outros grupos de mulheres negras. “Viajamos o Brasil inteiro dado palestras, acolhimento, ganhamos dois prêmios”, lembra a profissional. Há dois anos, Shenia se mudou para Lisboa, em Portugal, e ficou supresa com a acolhida. Ela entrou em contato com ativistas locais e não demorou para integrar o Instituto da Mulher Negra de Portugal. “Para minha surpresa, os movimentos sociais souberam da minha presença, e tive muita demanda rapidamentea. Aqui, como no Brasil, não se falava em saúde mental para a população negra. Hoje eu digo que pratico clínica da diversidade, são públicos que a literatura conceitua como corpos não normativos, mais expostos à violência social”, conta. Leia mais…