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Gabrielle Aplin quer lançar músicas em português após sucesso em novelas brasileiras

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Gabrielle Aplin – Foto: Matthew Sterling
A cantora britânica Gabrielle Aplin conquistou um público fiel no Brasil depois que o hit “Home” embalou a trilha sonora da novela “Totalmente Demais”, em 2015. O sucesso foi tanto que nem a própria artista acreditou. “Achei que tinha sido uma coisa de uma vez só, uma casualidade. Que isso tenha acontecido de novo é incrível”, afirma em entrevista à Bazaar, se referindo à faixa “Skylight”, incluída em “Todas as Flores”, do Globoplay.
Fã assumida do Brasil, em sua segunda visita ao País, ela diz que ama o calor das pessoas, a farofa, a caipirinha de banana e Ludmilla. “Ela é muito divertida. Da perspectiva de alguém que não é do Brasil, sinto que ela é uma verdadeira artista do Carnaval. Eu não a conheço, mas se ela quiser [uma colaboração], eu estou lá”, revela.
Com o recém-lançado álbum “Phosporecent” na discografia, Gabrielle veio ao Brasil no fim de janeiro para um show intimista na Casa Rockambole, em São Paulo. A cada música que ela introduzia, fãs engajados gritavam em alto e bom som na plateia. Dona de uma humildade encantadora, Gabrielle parecia surpresa com a reação do público.
“Quando eu introduzo algumas músicas menos conhecidas na Inglaterra, as pessoas ficam tipo ‘ok, legal’. Aqui todo mundo grita e demonstra que está muito animado”, explica. “Todo mundo canta tudo!”
Gabrielle Aplin – Foto: Divulgação
Seus fãs brasileiros são tão engajados que até traduziram suas músicas para o português, o que inspirou a cantora a pensar no seu próximo projeto como uma homenagem ao Brasil. “Tenho tentado muito aprender português nos últimos anos, então talvez eu lance algumas versões em português das minhas músicas. Isso é definitivamente uma coisa que eu quero fazer como um agradecimento ao Brasil”, conta.
Em conversa com a Bazaar, ela ainda fala sobre a colaboração com Zeeba em uma segunda versão da faixa “Sylight”, o processo de escrever “Phosporecent” durante a pandemia e seus planos de voltar ao Brasil com uma turnê maior.
Leia abaixo:
O que você mais gosta no Brasil?
Amo as pessoas. Eu amo pessoas e as pessoas aqui são muito amigáveis. Na Inglaterra, somos bastante reservados. Aqui todo mundo se cumprimenta e gosta de abraçar. E a comida. Eu provei caipirinhas. Minha preferida é de banana.
Eu nunca tinha ouvido falar de caipirinha de banana até você falar durante o show.
É muito bom! Amo coisas com sabor de banana e aqui tem muitas.
Quais outras comidas você provou?
Eu provei coxinha, eu gostei muito de farofa, feijoada e pastel. Ainda preciso provar brigadeiro, tenho uma receita vegana e vou testar em casa.
Suas músicas já estiveram na trilha sonora de novelas brasileiras duas vezes. Você esperava essa repercussão do seu trabalho no Brasil?
Nenhum pouco, tive muita sorte com “Totalmente Demais”. Achei que tinha sido uma coisa de uma vez só, uma casualidade. Que isso tenha acontecido de novo é incrível.
Antes disso, você tinha alguma ideia sobre a plateia e os fãs brasileiros?
Como eu comecei a liberar música online, tudo era meio que para o mundo todo, então eu sempre tive pessoas falando: “Venha para o Brasil”. Já ouvi que é um meme no Brasil, “Come to Brazil” [risos]. Então eu sabia que havia pessoas aqui, mas é difícil vir até aqui a não ser que você seja enorme. Poder vir aqui e tocar para os meus fãs é a melhor coisa que aconteceu.
O que é tão diferente na plateia brasileira em comparação às outras?
Todo mundo canta tudo! Uma pessoa que trabalha comigo na minha equipe falou que eu não estava errada sobre a cantoria. Isso me fez pensar que nós [britânicos] somos muito reservados. Precisamos começar a cantar mais nos shows da Inglaterra. Foi muito legal. As pessoas lá cantam junto nos grandes singles e assistem durante as outras faixas do álbum. E é legal também, são muito atenciosos e educados. É só uma cultura diferente, mas é muito silencioso. Aqui todo mundo se envolve e é muito legal cantar com as pessoas.
Você parecia muito animada no show e surpresa com a reação das pessoas. Quando você introduzia algumas musicas, as pessoas gritavam animadas e você falava: “Sim, essa é boa também!”
Quando eu introduzo algumas músicas menos conhecidas na Inglaterra, as pessoas ficam tipo ‘ok, legal’. Aqui todo mundo grita e demonstra que está muito animado.
Foto: Divulgação
Sobre sua colaboração com o Zeeba, vocês se conheceram pessoalmente? Como aconteceu esse feat?
A gente não se conheceu pessoalmente, conheci ele no Zoom. Eu ia conhecer ele aqui no Brasil. É aniversario dele, ele foi para a Inglaterra e eu vim para o Brasil, então trocamos. Eu conhecia ele do Instagram, eu já tinha visto os vídeos dele e achava ele muito bom.
Tudo aconteceu quando eu mandei o álbum inteiro para ele. Ele escolheu “Skylight”, o que foi fantástico. Eu achei que a gente ia se juntar no Zoom para escrever, mas ele foi mais rápido e sem que eu soubesse me enviou um verso e disse que achava que ia funcionar. Eu pensei: “Isso é incrível, não quero mudar nada”. Foi um processo muito fácil e rápido, ele é simplesmente incrível. Eu não queria tocar em nada.
E sobre sua colaboração com a Nat Michele nas artes do álbum? Qual foi a inspiração por trás?
Enquanto eu estava gravando o álbum, eu descobri que o estúdio, que é de uma amiga minha, é parcialmente movido por energia renovável e achei que era muito legal. Eu pensei: “Se o álbum foi feito com energia renovável, e se todo o resto também fosse? E se conseguíssemos fazer a arte assim?”
Eu já tinha trabalhado com a minha amiga Natalie antes, mas nunca dessa maneira. Ela sugeriu uma técnica chamada cianótipo, na qual ela é especializada. Basicamente a gente imprime as fotos no sol, no jardim [no cianótipo, os negativos dos retratos são revelados pela luz solar]. Eu achei muito legal, é uma colaboração genuína com a natureza.
Você escreveu esse álbum durante a pandemia, quando estávamos isolados. Agora que estamos juntos e você pode tocar ao vivo com os fãs, eu me pergunto se sua relação com esse disco mudou.
O tempo todo eu pensava que quando eu pudesse tocar ao vivo o álbum estaria completo. Eu não queria que fosse um álbum do lockdown. As musicas foram escritas no lockdown, mas eu queria que fosse quase que um antídoto ao lockdown. Estávamos tão isolados por tanto tempo, tudo era tão digital e 2D por tanto tempo, que eu queria que fosse 3D. Fizemos um esforço para ter uma fisicalidade.
Começou com gravar tudo ao vivo com a banda. Se o que adicionávamos se não tivesse uma boa sincronização com um instrumento analógico, nós gravávamos de novo em grandes microfones e em cômodos grandes para neutralizar o isolamento.
Quais foram suas referências nesse processo?
São tantas, especialmente para esse álbum. Eu amo músicas de compositores, eu sou cantora e compositora, mas uma das minhas paixões é musica house. Eu amo toda a cultura e a história de como aconteceu em Chicago. Eu amo as batidas repetitivas. Na época, eu estava ouvindo muito artistas como Bicep e Fred Again. Eu amo Salute e Tsha também, ela é incrivel. No momento, meu artista preferido é a rapper Lil Simz. Seu último album, “No Thank You” é espetacular. Eu escuto todos os dias desde que saiu.
E sobre outros artistas brasileiros além do Zeeba? Podemos esperar outras colaborações?
Eu estava perguntando para a minha equipe esses dias quem são os artista dançantes aqui. Me falaram sobre Tropkillaz. Eles têm muitas coisas diferentes, tanto mais dançantes quanto mais tranquilas. Eu não consigo pronunciar o nome do álbum, mas é a banda da Rita Lee, Os Mutantes, tenho escutado bastante. Também tenho escutado funk brasileiro. Eu já conhecia Ludmilla e Anitta da ultima vez que vim ao Brasil. Eu amo a Ludmilla, ela é muito divertida. Da perspectiva de alguém que não é do Brasil, sinto que ela é uma verdadeira artista do Carnaval. Gosto muito dela.
Talvez a gente possa esperar uma colaboração?
Eu não a conheço, mas se ela quiser, eu estou lá.
Não estou querendo te pressionar, sei que você acabou de lançar “Phosporecent”, mas talvez o Brasil tenha te inspirado a escrever mais agora. Você já está trabalhando em algo novo?
Eu tenho um fã que traduziu várias músicas minhas para o português e eu tenho tentado muito aprender português nos últimos anos, então talvez eu lance algumas versões em português das minhas músicas. Isso é definitivamente uma coisa que eu quero fazer como um agradecimento ao Brasil.
Seria ótimo ouvir você cantando essas na sua próxima turnê aqui.
Sim, em português! Vou tentar.
Você planeja fazer uma turnê em mais cidades brasileiras da próxima vez?
Espero muito que sim, eu adoraria voltar com uma banda. Adoraria fazer festivais. É muito caro vir ao Brasil do Reino Unido, é muito longe. Dessa vez eu vim só com meu violão. Adoraria voltar com uma banda e fazer o show completo.
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