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Após Grammy, Bala Desejo sonha em feat. com Chico Buarque

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Da esq. para a dir.: Julia Mestre, Dora Morelenbaum, Zé Ibarra e Lucas Nunes | Foto: Leco Moura
O ano de 2022 foi de conquistas para o Bala Desejo. No fim de janeiro, o quarteto celebrou um ano do trabalho vencedor do Grammy Latino de Melhor Álbum Pop em Português, uma tour pela Europa e muito mais. Como no último fim de semana, quando os músicos subiram ao palco para a abertura do show de Chico Buarque. “Honrados demais. Ainda não tem nada organizado e concreto, mas quem sabe não aconteça ao menos uma música com ele”, conta a banda formada por Dora Morelenbaum, Julia Mestre, Lucas Nunes e Zé Ibarra – este último não estava no encontro com Bazaar.
“O disco completa um ano, mas isso não significa que estamos encerrando. Ainda tem muito sim sim sim e shows do bala programados para este ano”, contam. No fim do mês passado, lançaram o clipe para a faixa “Dourado Dourado”, que fala sobre encerramento de ciclos. “O Bala nos ensinou muito. Essa também a canção que mais nos permitiu brincar com as palavras e queríamos que nesse momento de comemoração essa fosse a energia compartilhada para nosso público”, resumem. Com exceção de Nunes, que é também guitarrista da Dônica, todos estão confirmados para lançar álbuns solos, como adiantamos aqui.
No texto a seguir, condensamos as respostas como banda como se tivessem respondido em uníssono. Leia a íntegra:
O que podem dizer do clipe, lançado há alguns dias? Vocês curtem essa vibe de encenar ou a praia de vocês é o palco, o estúdio e o ao vivo?

O clipe é uma comemoração de um ano de disco. Ao longo desse ano, tivemos muitos momentos especiais que marcaram nossa trajetória: foram muitos shows, festivais, tanta coisa.. no clipe buscamos relembrar os momentos que vivemos pré-lançamento do disco. Revisitamos o estúdio em que gravamos o disco sim sim sim no bairro de Santa Teresa, subimos na laje do prédio de Julia, onde ali começou nossa primeira ideia de ser banda. No clipe, quisemos mostrar um pouco do nosso dia a dia, como costumamos ficar quando estamos fora dos palcos.

No último ano, vocês conquistaram muitas coisas. Além de tour pela Europa, shows em festivais grandes, como Rock in Rio, e – por fim – consagrados com o Grammy Latino de Melhor Álbum Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa. Em que momento se deram conta de que o Bala não era só uma aposta, mas um projeto que estava ali conquistando seu espaço na nova música nacional?

O Grammy foi uma grande surpresa para nós. Primeiro, ao sermos indicados, e obviamente ao levarmos o prêmio para casa. Toda a história do Bala Desejo aconteceu tão de repente que tudo o que vem rolando conosco soa como surpresa. Embora tenhamos trabalhado praticamente dois anos sem parar em cima do nosso disco, seja compondo, gravando, fazendo shows, sempre um acontecimento simbólico desse nos coloca em outro estado de percepção das coisas. O Grammy parece que nos situou até para nós mesmos o que a gente poderia significar para o cenário atual.
Muitas vezes, não nos levamos a sério, mas tem certas coisas que nos clarificam a cabeça. Além das mil transformações internas que surgem depois de um acontecimento desses, muitas coisas externas também mudaram e tem sido bom, mas melhor ainda é ver o que esse prêmio significou para a cena musical a qual nós pertencemos. O fator de termos levado o prêmio de melhor álbum POP de 2022 foi muito interessante. O mercado vendo o Bala como uma banda que, sim, consegue comunicar e atingir as pessoas assim como os artistas Pop conseguem. Isso é muito bom para toda uma cena que, às vezes, é inviabilizada, mas que com um pouco mais de investimento e atenção do mercado poderia até trazer bons frutos para ele próprio.
E o que almejam do futuro enquanto Bala Desejo? O que ainda querem conquistar ou é um projeto que agora adormece para que vocês voltem às suas bandas originais ou deem vida a projetos independentes, já que pelo menos três de vocês terão álbuns solos este ano.

A gente almeja agora mostrar o álbum ao vivo, queremos sentir o calor, a resposta do público nos shows, eles cantando com a gente. O Bala nasceu sem pretensões de dormir por agora, a gente precisa vivenciar com ele, o que ainda não vivenciamos. Então, estamos, mesmo que com projetos individuais, curtindo ele, como precisa ser curtido.
Foto: Leco Moura
Vocês já estão trabalhando no sucessor de “Sim Sim Sim”? O que ainda têm de lançamento até o fim do ano?

No momento, estamos voltando para nossas viagens de composição. Desde o lançamento do álbum, em janeiro de 2022, praticamente não tivemos um fim de semana de folga, estávamos sempre na estrada trabalhando com o disco. Este ano, o ritmo de shows segue quente, mas estamos pedindo breaks na agenda para compor novas canções. Quem sabe vem novo disco aí?
Dizem que o segundo álbum é mais difícil de produzir, visto que tem de manter o nível do primeiro e ainda assim reforçar uma identidade sem copiar o primeiro. Vocês sentem essa pressão ou o segundo álbum tem que vir de maneira leve?

A pressão vai existir, lógico, não tem como fugir de uma expectativa do público que tanto se envolveu com o primeiro disco, mas para nós tem que vir de maneira leve. Ou assim esperamos que seja. Mas lembrando bem, nosso processo de composição do primeiro disco foi um tanto quanto vulnerável, nos envolvemos profundamente no processo ali enquanto estávamos criando. Estamos com muitos planos, muitos sonhos, queremos fazer. O segundo disco do bala desejo ainda não tem previsão.
Vocês cantaram na abertura do Chico Buarque, no início de fevereiro. Queria que me contassem se tem alguma história engraçada envolvendo o artista ou esse convite?

Fomos convidados pela casa Vivo Rio, e pra gente foi uma surpresa enorme. Abrimos o show de um dos artistas mais importante na música brasileira, imagina nossa surpresa e sorte?! Para a gente, ainda foi uma surpresa o Chico ter aceitado, e, mais, saber quem é Bala Desejo. A gente simplesmente não sabe como lidar, mas estamos honrados demais. Ainda não tem nada organizado e concreto, mas quem sabe não aconteça ao menos uma música com ele, né?! Seria mais um sonho pessoal, profissional e de vida…
Foto: Leco Moura
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